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História de Moçambique é a mais fiel possível: Filipe Paunde

O Secretário-Geral (SG) do partido Frelimo, Filipe Paunde, defendeu, na quarta-feira, que a história de Moçambique é a melhor que podemos ter, contrariando as alegações segundo as quais ela é deturpada, pois, segundo ele, é contada por pessoas que fizeram parte dela. 

Falando à margem das celebrações do “Dia dos Heróis” e do 41° aniversário da morte de Eduardo Mondlane, aquele que foi o arquitecto da unidade nacional, Paunde afirmou que a história do país é a melhor, pois ela é relatada pelos seus fazedores. “A história que está sendo contada hoje é a melhor que podemos ter, porque está na primeira pessoa, são as pessoas que estiveram nessa luta, não é contada por terceiros”, disse Paunde. Paunde acrescentou ainda que, apesar da existência de pessoas que querem deturpar a história, ela é a mais correcta, completa e justa.

“A nossa história é a mais correcta e completa possível. Poderá haver pessoas mal intencionadas que querem deturpá-la, mas a verdadeira história é esta que é feita pelos próprios combatentes, aqueles que participaram, portanto, é a mais justa” acrescentou Paunde. Ainda no seu discurso, Paunde falou dos esforços do governo na valorização dos heróis nacionais (vivos e mortos).

“A valorização dos nossos heróis transformou-se numa tradição e cultura. Nós começamos à escala nacional, e quando os nossos heróis completarem 40 anos da sua morte há sempre uma grande cerimónia que é realizada na sua terra natal. Ora, há heróis vivos, combatentes que ainda estão connosco (vivos), então tem havido um grande esforço por parte do governo, de valorizar esses homens, a partir da fixação das pensões, disponibilização ao nível das províncias de valores monetários para as cerimónias fúnebres que, outrora, era um problema sério”, frisou Paunde.

O SG apontou o recém-criado Ministério dos Combatentes (MC) como outra forma de valorizar os heróis e outros heróis que na luta pela manutenção da república foram surgindo. “Hoje, temos um novo Ministério, que é o dos Combatentes, cujo objectivo é continuar a prestar todo o apoio que muito bem merecem.

Durante o período da luta pela manutenção da nossa república, acabaram surgindo outros combatentes, por isso que o nosso governo “sabiamente” tomou essa decisão de criar o MC, justamente para também abarcar esta parte considerável dos moçambicanos que deram o seu todo para que o país continuasse assim como está hoje”, sublinhou o SG.

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