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HCB financia salários do comando técnico dos ‘Mambas’

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) vai desembolsar mensalmente 25 mil dólares norteamericanos para o pagamento das despesas salariais do comando técnico dos ‘Mambas’, a selecção moçambicana de futebol, cujo seleccionador será apresentado publicamente quarta-feira.

Para o efeito, foi rubricado esta segunda-feira, em Maputo, um contrato de patrocínio desportivo entre o Ministério da Juventude e Desportos (MJD) e a HCB, válido por dois anos, que preconiza o desembolso de 25 mil dólares para o pagamento do salário do seleccionador e toda a equipa técnica. O contrato foi rubricado pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da HCB, Paulo Muxanga, o Vicepresidente do Fundo de Promoção Desportiva, Julião Langa, e o Administrador da HCB, Max Tonela.

O Ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, também presente no acto, enalteceu o grande contributo da HCB na causa do desporto nacional, em particular o futebol. “Estamos em crer que o seleccionador, assim como os seus jogadores, saberão valorizar esta importante parceria, proporcionando-se a almejada qualificação para o Campeonato Mundial de 2014, antecedido da participação nos Campeonatos Africanos das Nações de 2012 e 2014”, disse Caeteno.

No entanto, porque o seleccionador não trabalha sozinho, isto é, ele encabeça uma equipa técnica que engloba outros treinadores, o Ministro revelou que o Governo está a trabalhar com outras empresas públicas e privadas para permitir que os adjuntos tenham um salário compatível com a função. Paulo Muxanga, por seu turno, reiterou o compromisso da sua empresa em apoiar o desporto e espera que o contributo no pagamento das despesas salariais do comando técnico dos ‘Mambas’ estimule o bom desempenho da selecção.

A HCB financia a Liga Moçambicana de Futebol, entidade que organiza o nacional da primeira-divisão (Moçambola), o FUT21, o seu clube HCB de Songo, o Chingale de Tete, e condicionalmente o Desportivo da mesma província. A Federação Moçambicana de Futebol (FMF) não se fez representar por nenhum dos seus dirigentes, nem o presidente, vicepresidente, mesmo o secretário-geral.

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