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Gwaza Muthini celebra 115º aniversário da batalha de Marracuene

Celebrou-se esta terça-feira, dia 2 de Fevereiro, mais um aniversário – o 115º – de Gwaza Muthini, uma cerimónia que evoca a resistência anticolonial consubstanciada na célebre batalha de Marracuene de 1995 que opôs os guerreiros do Império de Gaza comandados por Ngumgunhane ao exército colonial português.

À letra a palavra Gwaza quer dizer picar ou matar.Muthini possui vários significados, entre os quais casa, por isso poderá traduzir-se a expressão por “morrer em casa”.

Após as cerimónias habituais de Kuphahla – evocação dos espíritos dos antepassados –, da deposição de flores junto ao monumento que lembra os guerreiros tombados no Quadrado de Marracuene, da entoação do Hino Nacional e dos discursos da praxe, tiveram início as actividades culturais, o prato forte do dia, com destaque para a 3ª Edição do Festival de Marrabenta que este ano, tal como no anterior, se associou ao Gwaza Muthini.

Antes disso, no período da manhã, desfilaram os Nhuku Wa Mudhrime, Abelhas de Mapulango, Xigubo Tsakane, Makwaela de Cumbene, Xingomana de Matsinana, Xipenda de Mantimana e o Canto Coral de Foliche. Se de manhã a animação ficou aquém de anos anteriores, da parte da tarde as ruas de Marracuene foram pequenas para acolher todos aqueles que quiseram celebrar os ritmos da Marrabenta e a abertura da época do canhu, a bebida extraída do canhoeiro e que é sempre a rainha do Gwaza Muthini.

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