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Guerra em Moçambique: Governo afirma que em Junho morreram seis pessoas entre Muxúnguè e Save; @Verdade contabilizou 12

Guerra em Moçambique: Governo afirma que em Junho morreram seis pessoas entre Muxúnguè e Save; @Verdade contabilizou 12

O governo de Sofala apresentou nesta segunda-feira (21) um balanço oficial de seis mortos e 59 feridos durante no mês de Junho, em resultado dos ataques armados da Renamo a colunas de viaturas que circulam pela Estrada Nacional nº1 (EN1), no troço entre Muxúnguè e o rio Save, no centro de Moçambique, escoltadas pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS). Entretanto, o registo não oficial feito pelo @Verdade indica a existência de 12 vítimas mortais, entre civis e militares, durante o mesmo período e mais de uma centena de feridos entre graves e ligeiros.

Ainda no mês em que o nosso país celebrou o 39º aniversário da Independência registámos mais seis vítimas mortais, militares, na sequência de confrontos armados entre as FDS e guerrilheiros do maior partido da oposição no povoado de Murothoni, no distrito de Mocuba, na província da Zambézia

A primeira vítima de que temos registo, no dia 3, foi um militar que perdeu a vida numa das duas emboscadas perpetradas pelos homens da Renamo próximo a Zove.

A Renamo afirmava que os seus ataques não visavam os civis mas os militares que se posicionam, durante a escolta, entre os civis e em vários casos até com trajes civis. Várias testemunhas relataram que durante os ataques as FDS chegam mesmo a procurar refúgio entre os civis.

Os ataques sucederam-se, quase diariamente, contudo não registámos mais vítimas mortais até ao dia 16 quando quatro militares perderam a vida quando foram emboscados na “ponteca Mucodza”.

A 20 de Junho, na região de Zove, novamente dois civis foram alvejados mortalmente quando viajavam num autocarro que estava na escolta protegida por militares das FDS.

No dia 23 mais dois civis foram mortos num ataque que registámos na região de Chimutanda, a poucos quilómetros de Muxúnguè.

No dia seguinte, véspera do dia da Independência, mais um civil foi alvejado mortalmente na sequência de um ataque a uma coluna de viaturas civis que circulava na EN1, com escolta militar, a poucos quilómetros do posto administrativo de Muxúnguè.

Outros dois civis foram mortos no dia 28, num ataque a uma coluna na região da EN1 entre Binda e o rio Gorongosa.

Entretanto os ataques a civis cessaram, o último ataque que @Verdade tem registado data do dia 30 de Junho.

Contudo, as escoltas militares obrigatórias naquele troço de cerca cem quilómetros, o único que possibilita a ligação rodoviária entre o Sul e o Centro de Moçambique, continuam, segundo o comandante da Polícia de Sofala, António Pelembe, para retrair novas ofensivas.

Há ainda o registo não oficial de combates entre o Exército governamental e os guerrilheiros da Renamo nas matas do distrito da Gorongosa onde estará refugiado Afonso Dhlakama, o líder da Renamo, cuja residência foi tomada de assalto pelas FDS.

Na capital do país, os políticos continuam a não se entenderem, apesar das 64 sessões de diálogo entre as delegações do Governo e da Renamo.

 

CONFIRA OS INCIDENTES QUE TEMOS REGISTADOS DESDE O REINÍCIO DA GUERRA EM MOÇAMBIQUE

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