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Guebuza pede coesão aos militantes da Frelimo

No dia 1 de Abril

O presidente da Frelimo, Armando Guebuza, apelou, durante a III Sessão Ordinária do Comité Central, à coesão dos militantes deste partido como forma de reforçar a vigilância contra aqueles que possam tentar desvirtuar ou subverter as normas de funcionamento da organização.

Guebuza falava durante o encerramento da terceira sessão do Comité Central daquela força política que decorreu entre os dias 27 de Fevereiro e 02 de Março na cidade da Matola, província de Maputo. Num discurso virado maioritariamente para a apresentação do recém-eleito candidato da Frelimo às eleições presidenciais, Filipe Nyussi, o presidente desta organização disse que coesão interna dos militantes é meio pelo qual o partido estará sempre em melhores condições de “cerrar as suas fileiras” contra todas as forças que procuram semear suspeitas, confusão e desentendimentos no seu seio e desviar-lhe do que é essencial neste momento: vencer as próximas eleições de 15 de Outubro.

“Coesos, complementamo-nos na construção dessa vitória e projectamos uma Frelimo à altura dos desafios que a governação em Moçambique coloca ao nosso maravilhoso povo”, disse, sublinhando que essa mesma coesão “reforça a vigilância contra aqueles que possam tentar desvirtuar ou subverter as normas de funcionamento do partido, as normas que têm garantido a vitalidade, popularidade e acutilância política dos órgãos do partido”.

Por outro lado, Guebuza defende que a unidade nacional não tem que significar a eliminação da diversidade, mas contrariamente a isso, a diversidade étnica, linguística, racial, religiosa reflectem a riqueza da matriz identitária que alicerça e consolida a Nação moçambicana.

“Entre nós não é problema que cada um pertença a este ou a aquele grupo étnico ou fale esta ou aquela língua moçambicana, ou professe esta ou aquela religião. O problema começa quando cidadãos com interesses contrários à nossa convivência sã e à unidade nacional procuram manipular essas diferenças como forma de nós dividir”, explicou Guebuza, para em seguida sentenciar: minar a unidade nacional significa, em última análise, destruir a própria Nação.

Diante disso, Guebuza considera ser fundamental a luta contra o tribalismo, o racismo, o regionalismo, o amiguismo, o localismo e o nepostimos, no seio do partido. Prosseguindo afirma, ser necessário que cada militantes do partido faça uma introspeção quotidiana sobre como tem estado a contribuir para o reforço da unidade nacional, tanto em palavras assim como em actos.

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