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Guebuza diz que terceiro mandato está fora da questão

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, disse, reiteradamente, em Dakar, não ter quaisquer intenções de se recandidatar para um terceiro mandato, refutando rumores nesse sentido. “Quanto a um terceiro mandato não! Não! Não!”, disse Guebuza categórica e peremptoriamente.

Guebuza afirma estar satisfeito com o contributo que prestou e continua a prestar ao país na qualidade de Chefe de Estado. Sublinhou que a sua determinação de não se recandidatar foi, bastas vezes, expressas, daí que não entende as reais motivações para a insistência no assunto da sua hipotética continuidade. A resposta firme e categórica de Armando Guebuza, cujo segundo mandato termina em 2014, “enterra” todos os rumores que tem sido propalados e estado a alimentar acalorados debates nos mais variados círculos de opinião da sociedade civil, e não só, sobre uma eventual recandidatura ao cargo do mais alto magistrado da Nação.

“Estou a cumprir o segundo mandato. Sinto-me realizado e espero ter dado a contribuição necessária para o nosso povo e darei a minha contribuição à margem da presidência e espero que seja também uma contribuição valiosa”, reiterou Guebuza. O estadista moçambicano distancia-se, desta feita, de alguns líderes africanos, alguns que estiveram presentes no jubileu do Senegal, que tem estado a alimentar aberta e claramente a sua vontade de continuar agarrados ao poder, mesmo depois de cumprir mandatos consagrados na Constituição.

Aliás, basta recordar que o recente golpe de estado no Níger, havido em Fevereiro último, resultou da manifesta vontade de Mamadou Tanja, Presidente derrubado, de alterar a Constituição do país para poder alargar a sua permanência na presidência, que ocupou por 10 anos. Blaise Compaoré, Presidente do Burkina Faso, no poder no seu país desde 1987, quando deu um golpe de estado sangrento que matou o anterior Presidente, Thomas Sankara, foi recentemente alertado por várias forças vivas do seu país contra os perigos de uma provável tentativa de mudar a Constituição.

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