O Presidente da República, Armando Guebuza, defendeu, esta sexta-feira (15), na capital moçambicana, que as universidades devem forjar valores nobres, entre os quais a autoestima, o sentido patriótico e de Unidade Nacional, estimular uma concepção mais activa da vida, aliar a formação do cidadão e com a do exercício da cidadania e, acima de tudo, combater o espírito de mão-estendida e incutir nos estudantes a crença nas suas capacidades de transformar as suas vidas e das comunidades em prol do desenvolvimento do país. Guebuza discursava numa cerimónia de inauguração da última fase do Campus da Universidade A Politécnica.
Diga-se, foi uma verdadeira aula de sapiência dirigida aos docentes, estudantes, governantes e outros convidados que se fizeram presentes para testemunhar o evento. Segundo o estadista moçambicano, um dos desafios do país, neste momento, é saber impor uma maior articulação da formação com o reconhecimento e exploração das múltiplas oportunidades na sociedade.
Ele disse ainda reconhecer que a formação para a vida e para a sociedade dinamizar a economia e enrobustece o Estado, este que por sua vez que ganha maior pujança para aumentar a sua capacidade de absorver mais graduados para fortalecer as suas instituições. E mais, para ele, a educação moçambicana deve igualmente ser capaz de alargar os horizontes do graduado de modo que não se dê por satisfeito apenas com o salário em razão do novo título que ostenta.
Este deve vangloriar-se com a sua produtividade e com as melhorias que introduz no seu sector onde trabalha. A Politécnica, antes chamada Instituto Superior Politécnico Universitário, foi criada em 1995. Actualmente é considerada uma das instituições privadas do ensino superior em Moçambique com créditos firmados.
Conta com mais de cinco mil estudantes e tem delegações em Quelimane, Tete, Nampula e Nacala. Lourenço do Rosário, reitor daquela instituição, disse que a construção do Campus custou 12 milhões de dólares provenientes de créditos bancários e de fundos próprios.