A avaliação do Índice de Acesso a Medicamentos, divulgada recentemente, indica que a GlaxoSmithKline (GSK) é a empresa que melhor dá acesso aos medicamentos nos países em vias de desenvolvimento, o que lhe valeu, pelo terceiro ano consecutivo, o primeiro lugar num total de 20 firmas.
A colocação resulta de uma análise que incidiu sobre sete categorias, das quais a vencedora conseguiu obter boa pontuação em quatro, nomeadamente: o acesso geral à gestão de medicamentos, actividades de investigação e desenvolvimento, avanços na capacidade e donativos de medicamentos e filantropia.
Reagindo à classificação, o gerente da GSK em Moçambique, André Mendoza, assumiu o compromisso de encontrar formas novas e inovadoras para garantir o acesso a medicamentos em África. “Estamos a colaborar com os governos, ONG´s e outras empresas do sector privado para melhorar a saúde e o bem-estar das pesssoas, independentemente do local em que vivem, enquanto continuamos a expandir a nossa empresa e a investir na investigação”.
Segundo um comunicado enviado ao @Verdade, nos últimos anos, entre outras acções a GSK investiu 20 por cento dos seus lucros nos países menos desenvolvidos para ajudar as comunidades a fortalecerem as infra-estruturas locais de cuidados de saúde. “Em Moçambique, por exemplo, a GSK trabalha com as pessoas que lidam com a saúde da criança para melhorar a qualidade de atendimento às mães a menores de cinco anos de idade que sofrem de malária, infeções respiratórias agudas e doenças diarreicas”, lê- no comunicado.
O Índice de Acesso a Medicamentos foi publicado pela primeira vez em 2008 e a segunda em 2010. Em 2012, refere-se no relatório, no geral, as empresas farmacêuticas estão a melhorar o acesso a medicamentos nos países de vias de desenvolvimento. Porém, persistem desafios, sobretudo nesta altura em que as firmas tornam-se internamente mais organizadas.
Enquanto isso, a Johnson & Johnson, que em 2010 ocupou o nono lugar, ficou este ano em segunda posição, seguida pela Sanofi. A Johnson & Johnson teve melhor colocação em relação ao Índice passado por causa da sua consolidação nas actividades de acesso sob uma unidade de negócios.