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Grupos armados com facões podem ter executado 70 pessoas no Congo, segundo a ONU

Grupos armados que estariam a empunhar facões executaram 70 pessoas no leste da República Democrática do Congo “para espalhar o terror”, disse a missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), esta quinta-feira (13).

A missão chamada Monusco informou ter recebido informações sobre graves violações de direitos humanos, incluindo o relato de matanças sumárias nas aldeias de Nyamaboko I e II no território do povo masisi, província de Kivu do Norte. A missão não especificou o momento em que ocorreram as execuções e disse estar a investigar o caso.

O chefe da Monusco, Martin Kobler, afirmou num comunicado que estava seriamente “preocupado com as alegações de graves violações de direitos humanos inaceitáveis. Qualquer pessoa envolvida em tais tipos de actos deve ser levada à Justiça”.

Ele acrescentou que os crimes haviam sido “cometidos por grupos armados para espalhar o terror”. Milhões de pessoas morreram por causa da violência, doenças e fome no leste do Congo desde 1996, em conflitos alimentados por outros países e na disputa pelas reservas de ouro, diamantes, cobre, cobalto e urânio da região. A maior parte da violência é nas províncias de Kivu do Norte e Kivu do Sul, que estão na região de fronteira com Uganda e Ruanda.

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