O Egito recomendou esta terça-feira aos peregrinos mais vulneráveis, como mulheres grávidas e idosos, que evitem participar da peregrinação religiosa a Meca este ano, devido à gripe suína, num momento em que o país acaba de registrar o primeiro óbito em consequência da doença, uma mulher que voltava da Arábia Saudita.
“Amr Qantil, reponsável por questões de prevenção do ministério da Saúde, fez um alerta a pessoas mais velhas, mulheres grávidas, crianças e pessoas que sofrem de doenças crônicas sobre o perigo de fazer o hajj e o umrah” (grande e pequena peregrinação), indicou a agência oficial Mena na noite de segunda-feira. “Ele pediu a elas que adiem sua participação nestes ritos para que não sejam expostos (…) à gripe suína”, acrescentou.
A Arábia Saudita já havia feito a mesma recomendação no mês passado. A Tunísia, por sua vez, suspendeu o umrah, e ainda não decidiu se fará o mesmo com o hajj. Os fiéis muçulmanos podem realizar o umrah durante todo o ano. O hajj, a grande peregrinação anual, acontece em datas fixadas de acordo com a tradição islâmica e este ano está previsto para novembro.
No domingo, o Egito anunciou ter registrado o primeiro caso fatal de gripe suína em seu território: uma mulher de 25 anos, que voltava de uma peregrinação à Arábia Saudita. Os ministros árabes da Saúde se reunirão na quarta-feira no Cairo sob os auspícios da OMS para discutir medidas a serem tomadas sobre as peregrinações a Meca.