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Gripe A em Mocambique: não há motivos para pânico

O Ministro moçambicano da Saúde, Ivo Garrido, considera não haver motivos para alarme devido a gripe A, cientificamente denominada H1N1, cujo primeiro caso no pais foi confirmado na passada Segunda-feira. “Não vale a pena entrar em pânico porque não há motivos para isso. Estamos perante um surto e nós estamos preocupados, mas não em pânico. A vida continua e os moçambicanos devem acatar as medidas de prevenção”, disse.

Garrido fez estas declarações a imprensa momentos após a assinatura do acordo de cooperação na área de saúde escolar com o Ministro da Educação e Cultura, Aires Ali, quando questionado sobre as medidas que o Ministério da Saúde (MISAU) esta a tomar para evitar a propagação da gripe no país, sobretudo ao nível das crianças que se aglomeram nas escolas e creches.

O Ministro sublinhou que não vai haver nenhuma medida excepcional no pais para conter a propagação da doença, também conhecida por gripe suína, referindo que as medidas a tomar são as mesmas decididas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“As medidas de prevenção da gripe mantém-se porque estamos perante um surto… Não vai haver medidas adicionais: nós não vamos anunciar que vamos encerrar as escolas. A vida continua e os moçambicanos devem acatar as medidas de prevenção”, enfatizou. Ivo Garrido disse que o MISAU está constantemente a fazer análises a casos suspeitos por forma a controlar a doença.

O contágio da gripe A ocorre através do ar e pelo contacto directo com pessoas contaminadas. Os sintomas da doença são similares aos da gripe convencional, caracterizando-se por febres, tosse, dores musculares, cansaço, diarreia, vómitos, irritação nos olhos, fluxo nasal, garganta dorida e dor de cabeça forte. Para o MISAU, é necessário que se mantenha distância com as pessoas suspeitas, que não se partilhe objectos (lenços), assim como se evite contacto físico (beijos).

O primeiro caso de Gripe A em Moçambique foi confirmado na última Segunda-feira pelas autoridades sanitárias, que revelaram, na altura, existirem quatro casos suspeitos que aguardam resultados de exames laboratoriais realizados na África do Sul.

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