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GPZ investe na construção de fábricas de processamento de cereais

O Gabinete do Plano de Desenvolvimento do Vale do Zambeze (GPZ) vai investir cerca de 50 milhões de dólares norte-americanos na construção de três fábricas de processamento de cereais, entre os quais milho e arroz, nas províncias da Zambézia, Manica e Tete, Centro de Moçambique.

O director-geral do GPZ, Sérgio Vieira, disse, recentemente, a jornalistas que uma das fábricas vai ser construída, a partir deste ano, no distrito de Angónia, província de Tete, e terá a capacidade de processar cerca de 25 mil toneladas de milho. Refira-se que Angónia e Tsangano constituem os dois distritos da província de Tete principais produtores de cereais, sobretudo milho e trigo, que por falta de mercado e de condições de processamento têm sido vendidos no vizinho Malawi.

Entretanto, a AIM apurou da directora provincial de Agricultura em Tete, Leonor Neves, que seis silos com capacidade para cerca de 50 mil toneladas de cereais foram já construídos nos arredores da cidade de Tete, no contexto dos esforços para minimizar os efeitos da presente crise mundial de alimentos.

Um outro silo vai ser construído no distrito de Angónia, que na presente época agrícola prevê um incremento considerável na produção de cereais, face à campanha anterior, mercê da introdução de novas técnicas agrícolas mais rentáveis. As autoridades governamentais consideram que com a construção destes silos “está praticamente assegurada a comercialização dos cereais produzidos na província de Tete. Para além dos silos, foram também construídos dois armazéns grandes, igualmente para o acondicionamento de cereais”.

De acordo com a directora provincial de Agricultura, ainda nos arredores da cidade de Tete está projectada uma fábrica de processamento de cereais, orçada em cerca de 15 milhões de dólares, para processar cereais comprados em diferentes pontos da província de Tete. Sérgio Vieira revelou ainda a jornalistas que o GPZ, com sede na cidade de Tete, vai construir a outra fábrica no distrito de Namacurra, na província da Zambézia, com a capacidade de processar 25 mil toneladas de arroz, uma das principais culturas da região.

O director-geral do GPZ reconheceu que a capacidade de processamento de cereais ainda não irá satisfazer a demanda, dadas as enormes quantidades de milho e arroz produzidos ao longo do vale do rio Zambeze, mas realçou que, presentemente, só é possível construir três fábricas. A fábrica a ser edificada na província de Manica destinar-se-á ao processamento de milho, devendo localizar-se numa região com enorme potencial para a produção deste cereal que faz parte da cesta básica de alimentos para a maioria das famílias moçambicanas.

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