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Delegação militar portuguesa de visita ao país

Uma delegação dos serviços de saúde do Exército de Portugal encontra-se, desde a passada Sexta-feira, na capital moçambicana, para se inteirar do funcionamento do Hospital Militar de Maputo e estudar formas de prestar assistência técnica àquela que é tida como a maior unidade hospitalar militar de Moçambique.

 

Segundo o director do Hospital Militar de Maputo, José Maria Félix, espera-se que durante a visita sejam debatidos assuntos ligados particularmente ao atendimento dos antigos combatentes e elementos das forças de defesa e segurança, entre outros aspectos relacionados com o funcionamento daquele hospital. Félix disse ainda que durante a visita poderão ser determinadas áreas de intervenção, com vista a imprimir uma maior dinâmica ao funcionamento daquela unidade hospitalar.

 

Refira-se que a Cooperação Militar Portuguesa vem prestando assistência a Moçambique desde 1997, com particular destaque na área da saúde militar. Por outro lado, o chefe do Estado Maior da Força Aérea de Portugal, general Luís Evangelista de Araújo, chega hoje a Maputo, para uma visita a Moçambique destinada ao reforço da cooperação entre as forças armadas dos dois países, numa altura em que as autoridades militares moçambicanas se encontram empenhadas num processo de reorganização da sua força aérea.

Do programa da visita constam encontros de trabalho entre o oficial militar português e o Ministro moçambicano da Defesa Nacional, Filipe Nyussi, e o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), General Paulino Macaringue, para debater formas de incrementar a cooperação militar.

Entretanto, o avião oferecido à Força Aérea de Moçambique pelo Governo do Brasil deverá ser entregue formalmente, esta semana, às autoridades moçambicanas, constituindo um grande contributo nos esforços para a reorganização da força aérea moçambicana. A aeronave, um T-27, faz parte de um número não especificado de aviões que o Brasil pretende oferecer a Moçambique, no quadro das relações de cooperação no domínio da defesa entre os dois países, e vai servir para a formação de pilotos, com apoio de técnicos do Brasil.

A actual situação da força aérea moçambicana é caracterizada por uma ausência, quase total, de meios, incluindo aviões e helicópteros militares, num cenário que se arrasta há vários anos, devido à falta de recursos financeiros. No quadro da reorganização da força aérea, vários militares moçambicanos estão a ser formados em cursos superiores nas diversas especialidades deste ramo das forças armadas, em países asiáticos e europeus, sobretudo China, Coreia, Rússia e Portugal.

Fundamentalmente, os cursos abrangem as áreas de controlo do tráfego aéreo, telecomunicações e administração, entre outras ligadas ao funcionamento da força aérea, nomeadamente a aviação e a defesa antiaérea. No mesmo âmbito, estava previsto que um grupo de oficiais das Forças Armadas de Defesa de Moçambique frequentasse um curso de manutenção aeronáutica, em Portugal, dentro da cooperação entre os dois países.

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