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Governo sem palavras sobre asfaltagem de estradas em Quelimane

Está mais que provado que o Governo da Zambézia, na pessoa do director provincial das Obras Públicas e Habitação, Cristóvão Forquia, já não tem argumento palpável para dar aos munícipes, quanto ao verdadeiro fim da asfaltagem dos 12 km de estradas, cujos trabalhos vem desde 2008.

O director provincial das Obras Públicas, já sente que trabalho de gabinete é muito diferente com o trabalho no terreno. É que no dia 29 de Setembro passado na Sagrada Familia, o director Forquia, disse a imprensa após uma passeata que desta vez as obras seriam entregues nos finais do mês de Outubro. Fazendo as contas, o mês de Outubro, terminou a sensivelmente 3 dias, mas o fim das estradas ainda está aquém de ser uma realidade.

Já o quarto adiamento, mesmo depois de tanta ladainha do director Forquia, que apareceu na imprensa a sossegar aos munícipes que finais de Outubro, portanto, mês passado, as máquinas iriam parar de roncar.

Só que a realidade no terreno é bem contrária. Quer dizer, Forquia olhou o calendário e provavelmente terá visto mal as datas. Pensou ele que quando naquela manhã do dia 29 de Setembro garantiu que 31 de Outubro seria o fim, pensou que o mês de Outubro estivesse mais longe.

Forquia fecha-se e foge das responsabilidades 

Na manhã desta terça-feira, um colega de um dos órgãos de comunicação social, efectuou uma chamada telefónica para o director das Obras Públicas, este marcou a conferência de imprensa para as 10horas do mesmo dia.

Um “batalhão” de jornalistas, diga-se, deslocou-se ao gabinete dele, como havia sido combinado. Mas pelo espanto de todos, quando lá chegou, o director mandou o seu secretário perguntar qual era a agenda da imprensa. A resposta não tardou: “Diga a ele que queremos saber do estágio das obras de estradas em Quelimane”- estive a citar um colega da imprensa.

Sem hesitações, o secretário transmitiu o recado ao seu director, que não fez mais nada se não escrever num papel A4, vários números, que segundo ele, são dos responsáveis que estão directamente nas obras, para que a imprensa pudesse contactar.

Os contactos começaram a ser efectuados a partir dali, alguns dos números nem sequer estão activos. Dos poucos que chamaram, os proprietários informaram que estão fora da cidade. P

or exemplo, o responsável da empresa NCC diz que está na Suazilândia, enquanto que o fiscal das obras por parte da Administração Nacional de Estradas (ANE), nem sequer disse onde está, mas prometeu falar mais tarde.

Esta atitude do director, deixou muita indignação, visto que ele havia sido abordado sobre o assunto e aceitou a conversa, mas meia volta, mudou de disco.

Ora, este posicionamento só mostra claramente a falta de palavra do governo, visto que os adiamentos já são demais. Com receio, foi dai que Forquia não quis dar a cara, remetendo a imprensa aos empreiteiros, mas nos momentos anteriores, este dizia que as empresas estão a fazer o seu trabalho e o governo iria falar.

Mas que coisa director Forquia?

No terreno as coisas não são assim como Forquia pensa. As empresas trabalham como sabem. Há ruas sim que foram concluídas, mas aquelas principais, por exemplo a Eduardo Mondlane, concretamente na zona da MIROFER, aí, o trânsito contínua condicionado. Ao lado do mercado central por exemplo, mesmo depois da justificação passada do director segundo a qual aquele local, tinha problemas de infiltração, as obras ainda decorrem. Foram apenas exemplos para deixar o caro leitor com a imagem de que as obras ainda estão longe de terem o seu fim. O nosso jornal está atentamente a seguir este assunto.

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