O governo moçambicano decidiu levantar o “Alerta Vermelho Institucional” nas bacias hidrográficas das regiões centro e sul do país, mas mantém o “Alerta Laranja” na sequência do abrandamento das precipitações que vinham fustigando as duas partes em referência.
Alberto Nkutumula, porta-voz do governo e Viceministro da Justiça, disse, terça-feira, no fim da 5ª Sessão do Conselho de Ministros, em Maputo, que a medida foi tomada após a apreciação do quadro situacional sobre as calamidades naturais que o país enfrenta, estando na 2ª metade da época chuvosa que vai de Janeiro a Março.
Segundo Nkutumula, as bacias hidrográficas que foram objecto do levantamento Alerta Vermelho e a manutenção do Alerta Laranja são as do Incomáti, Limpopo, Save, Púngoè, Búzi e Licungo.
A bacia do Zambeze, também na região centro, continua com as águas acima do nível de alerta, situação leva a que o governo a manter, segundo o porta-voz, o Alerta Vermelho Institucional por uma semana.
Nas bacias onde foi levantado o Alerta Vermelho será mantida uma equipa da Unidade Nacional de Protecção Civil (UNAPROC) para que, em caso de necessidade, possa efectuar as operações de salvamento e prestar auxilio as pessoas que possam vir a ser afectadas pelas chuvas ou a subida do caudal dos rios.
No quadro dos esforços que visam responder as necessidades das pessoas afectadas, o governo iniciou a demarcação e limpeza de talhões para o reassentamento das pessoas no distrito de Marromeu, província central de Sofala.
Na mesma senda foram distribuídos “kits” para o abrigo de pessoas sem casas, feita a triagem do estado de saúde das pessoas evacuadas para as zonas seguras e também distribuídos kits de purificação da água para o consumo.
Ainda na 5ª sessão, o governo aprovou a Resolução que ratifica a Carta Africana de Estatística, a Estratégia de Alfabetização e Educação de Adultos para o período 2010/15 e apreciou informações sobre a situação de terras no país e o zoneamento agro-ecológico nacional, a situação das promoções, progressões e mudanças de careiras na Função Pública.