O nível de provisão de serviços básicos na província de Nampula,, nomeadamente água e saneamento, registou um incremento assinalável nos últimos sete meses, não obstante a limitação, por parte do governo local, de fundos visando financiar a implementação de acções que possibiltem índices mais próximos do desejado.
Dados em nosso poder apontam que o nível de acesso de água potável na província, com uma população estimada em pouco mais de quatro milhões de habitantes, situa-se, actualmente, em 43 por cento, contra 31 por cento de cobertura em finais do ano passado.
Dados disponíveis indicam que o crescimento dos níveis de cobertura do abastecimento do precioso líquido nesta região e em particular nas zonas rurais, está relacionado com a abertura e reabilitação de um total de 210 fontes nos últimos sete meses, sendo 199 furos e onze poços, o que representa um cumprimento da meta da província para o ano em curso na ordem dos 55 por cento.
Os distritos de Angoche e de Nacala-a-Velha são os que maiores índices de cobertura de água oferecem às populações, com cerca de 81 e 79 por cento respectivamente, contra 24 por cento de Mogovolas, o mais baixo. Bento Mualoja, director provincial das Obras Públicas e Habitação, precisou que, para a província de Nampula atingir níveis de abastecimento de água satisfatórios às populações, deverá abrir cerca de 400 novas fontes por ano.
Este número não tem sido possível atingir devido à exiguidade de fundos de investimento para financiar as obras em diferentes pontos da província devidamente identificados, uma vez que existem capacidades técnicas e humanas. Na componente de saneamento, a província está muito avançada, pois o plano de abertura de três mil latrinas projectadas para o ano em curso foi largamente superado, situando-se já em 5.140 as unidades construídas em sete meses.
Mualoja disse que no ritmo actual do programa de saneamento, a meta da província poderá ser duplicada até final do ano. Wf
