O Presidente da República, Armando Guebuza disse hoje, em Maputo, que o governo vai continuar a mobilizar investimentos públicos e privados, bem como nacionais e estrangeiros para rentabilizar a terra em Moçambique, o principal recurso que o país possui.
Guebuza, que falava no encerramento do Conselho de Ministros alargado a outros quadros, referiu que tais investimentos devem ser vistos como instrumentos importantes de injecção de novas tecnologias, conhecimentos e capitais para as comunidades moçambicanas. “A terra é um dos principais recursos que Moçambique possui e este deve ser primordialmente colocado ao serviço do povo. Assim, para que tenha uma maior contribuição na melhoria da vida da população, o Governo vai continuar a mobilizar investimentos públicos e privados, nacionais e estrangeiros de pequena, média e grande dimensão”, disse.
O Chefe de Estado acrescentou que “estes investimentos devem ser vistos como um instrumento importante para a injecção de novas tecnologias, conhecimentos e de capital nas comunidades moçambicanas. São investimentos com potencial de propiciar uma ligacao mais produtiva entre o povo e o mercado nacional e internacional, de promover o desenvolvimento de infra-estruturas importantes e necessárias, bem como criar oportunidade para o surgimento de outros empreendimentos com os quais se estabelece uma relação simbiótica”.
Na ocasião, o estadista moçambicano reafirmou o compromisso de tudo fazer para que cresça o número de cidadãos a explorarem a terra e que a sua participação seja mais produtiva. Estas palavras do Presidente da República surgem numa altura em que os investidores internacionais manifestam um interesse crescente por Moçambique, que se traduz numa maior demanda de terras.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, foram autorizados 15.272 pedidos de atribuição de terra no período compreendido entre 2005 e 2010, perfazendo uma área de cerca de 2,5 milhões de hectares de terra. A maioria dos pedidos de atribuição de terra visa a implantação de diversos empreendimentos nos sectores de agricultura, turismo, silvicultura, industrial, pecuária, entre outros.