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Gost Silver

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Rolls Royce

Em 1907, Henry Royce decidiu criar um topo de gama. Surgiu, deste modo o 40-50 hp, que deveria ser promovido por Claude Johnson, o ex-secretário do Automobile Clube of Great Britain and Ireland, que havia assumido o cargo de director geral da nova marca. Para esse efeito, foi construído um modelo que seria uma ferramenta de marketing, destinado a ser utilizado para testes com jornalistas e em demonstrações junto de potenciais clientes. A encomenda original referia que o modelo deveria ser pintado de verde, mas Claude Johnson mudou de ideias e optou pelo prateado brilhante para pintar a carroçaria. Esta mudança de opinião deu origem a um nome que se tornou mítico na Rolls-Royce. Nascera o primeiro “Silver Ghost”.Em Maio, Claude Johnsson participou com o Silver Ghost nas 2000 Milhas de Trial, o que obrigava a cumprir o percurso Londres-Glasgow-Londres (cerca de 2500 km).

 

Não satisfeito, em Junho percorreu cerca de 24 000 km durante cinco semanas de condução, ao longo de estradas de Inglaterra e da Escócia. Em 1908, o Silver Ghost foi vendido a Dan Handbury, que o utilizava para se deslocar duas a três vezes por ano à sua vila em Itália. Em 1925, o chassis 60551 partiu-se e o veículo, que teria então cumprido 563 270 km, foi posto de lado. Ao logo da sua vida, a única alteração que sofreu foi a montagem de um pára-brisas Beaton, que ainda hoje o equipa. No final da II Guerra Mundial, Dan Handbury decidiu recuperar o Silver Ghost, mas acabou por morrer subitamente em 1948. Nessa altura, o genro propôs a sua venda à Rolls-Royce, que o adquiriu. Apesar de não ser o único Silver Ghost, porque a marca utilizou esta referência nos modelos de 40-50 hp, para os distinguir do novo Phantom, lançado em 1925, era o primeiro Silver Ghost.Um século depois, o Silver Ghost ainda anda, e não deixa de ser curioso que hoje seja propriedade da Bentley (o mesmo é dizer do Grupo VW), tendo ficado fora do negócio da compra da Rolls-Royce pela BMW em 1998…

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