Com prejuízos de tesouraria de 2009 de 89 113,8 mil meticais, a empresa Transportes Públicos do Maputo (TPM) deverá passar a ser tutelada e gerida pelo Conselho Municipal do Maputo até finais do primeiro semestre de 2011.
Ela é uma das cinco empresas públicas deficitárias que, apesar disso, anualmente tem recebido do Estado subsídios para o seu funcionamento, tendo para 2010 beneficiado de um financiamento de 23,2 milhões de meticais, correspondentes a uma evolução positiva de 0,18%, face ao valor recebido em 2009.
Presentemente e visando a viabilização do trespasse, está em curso na empresa TPM um trabalho de inventariação do seu património a ser apresentado à Assembleia Municipal para a sua aprovação no próximo dia 15 de Dezembro de 2010, segundo David Simango, presidente do Conselho Municipal do Maputo.
O processo tem em vista “imprimir maior dinamismo no funcionamento daquela empresa” e fazer face à grave crise de transporte público na capital moçambicana, segundo Simango, e a inventariação patrimonial e estudo de viabilidade do processo está a ser feito por uma empresa independente de consultoria e auditoria.
Sabe-se, entretanto, que até finais de Dezembro de 2010 a empresa TPM deverá registar despesas estimadas em cerca de 448,2 milhões de meticais, contra receitas de apenas 215 milhões de meticais.