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Gestão de risco deve ser contínua

O Ministro da Administração Estatal, Lucas Chomera, defende a formação contínua de comités de gestão de calamidades ao nível da localidade, por forma a que, a partir deste ponto, se possam desenhar acções de socorro, sobretudo de busca e resgate de pessoas em situação de risco iminente de vida ou para minimizar os níveis de perda de bens diversos antes do arranque da intervenção de órgãos superiores.

Este posicionamento foi manifestado há dias em Nacala-porto, num encontro de balanço das acções de simulação programadas para dezasseis regiões do país, visando aferir o nível de prontidão dos comités distritais de gestão de risco de calamidades, caso o fenómeno venha a registar-se.

Na ocasião, Lucas Chomera disse, de forma categórica, que o país já reúne as capacidades necessárias para levar a cabo e com sucesso uma operação de busca e de resgate de pessoas em situação de risco caso se registe um ciclone, cheia ou seca, não obstante haver a necessidade de aprimorar e garantir o funcionamento com eficiência e eficácia dos sistemas de comunicações.

Como as calamidades não avisam em que zona e o momento vão acontecer temos que continuar a capacitar as nossas comunidades no sentido de ligar com os fenómenos da seca, ciclone e cheias e, a partir dos primeiros sinais de alerta emitidos pelos centros operativos regionais, iniciar as acções de busca e salvamento das evetuais vitimas – sublinhou o governante.

O país possui, neste momento, um total de 450 comités de gestão de calamidades, cuja maioria está implantada nas regiões norte e centro, sobretudo nos pontos onde se localizam as bacias hidrográficas com caudal permanente e vulneráveis a ciclones. O governo aprovou, recentemente, a disponibilização de um fundo estimado em 120 milhões de meticais destinado a custear as operações de socorro das evetuais vitimas de calamidades que possam ocorrer entre os meses de Novembro deste ano e Março do próximo, per íodo considerado susceptível a ciclones e cheias.

As acções de simulação de calamidades realizadas esta semana um pouco por todo o país contaram com a presença de observadores das Repúblicas das Comores, Madagáscar e Malawi, além de peritos ligados à gestão de risco de calamidade da SADC – Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Agência das Nações Unidas para a População, PMA e da Cruz Vermelha.

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