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Gaza / subida de caudais: 25 mil pessoas abandonam zonas de risco

Cerca de 25 mil pessoas já abandonaram as zonas de risco em diversos pontos da província de Gaza, Sul de Moçambique, em consequência da contínua subida dos níveis do rio Limpopo, resultantes das chuvas que caem a montante e em território nacional. Parte das pessoas estão instaladas em centros de acomodação criados em Hókwè, no distrito de Chókwè, Chivongwene e Tomanine, no Guijá, e Patrice Lumumba, na cidade de Xai-Xai.

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) estima que, no global, cerca de 100 mil pessoas estejam afectadas pelas inundações ao longo da bacia do Limpopo, uma das mais planas e densamente povoadas. O Primeiro-Ministro moçambicano, Aires Ali, está a visitar a região para se inteirar dos acontecimentos em Gaza.

Falando a jornalistas em Hókwè, Aires Ali disse que a sua deslocação visava avaliar o nível de prontidão do Governo Provincial para fazer face à situação, tendo em conta a tendência do aumento dos níveis dos rios, a prevalência de elevada precipitação e encontrar, junto das diversas instituições, alternativas definitivas para a solução dos problemas das pessoas que vivem em zonas de risco.

A contínua ocorrência de chuvas intensas na Zâmbia, Malawi, Angola e Zimbabwe está a contribuir para o agravamento da situação das inundações no país, onde os rios mais importantes têm níveis acima do alerta, como é o caso do Maputo, Limpopo, Save, Púnguè e Zambeze.

A fase mais crítica da época chuvosa em que os escoamentos dos rios sobem drasticamente, tem acontecido no mês de Fevereiro, particularmente quando se está perante o fenómeno “La Nina”, responsável por chuvas abundantes na região austral de África.

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