O Serviço de Imigração do Gana (GIS) repatriou até agora 218 Chineses e 51 Nigerinos detidos durante uma operação de repressão contra operadores mineiros clandestinos no país.
O porta-voz do GIS, Francis Palmdeti, afirmou num comunicado divulgado, Quarta-feira (19), que estas operações de repatriamento foram levadas a cabo com a colaboração e o apoio das respectivas embaixadas.
“Relativamente aos Nigerinos, a sua embaixada forneceu um autocarro que os transportou para Niamey, enquanto os Chineses foram ajudados em alguns casos pela sua embaixada que os comprou o bilhete de regresso”, precisa o comunicado.
O GIS assegura manter boas relações de trabalho com as missões estrangeiras no Gana e “aconselha aos expatriados que vivem no país a registar-se ou a contactar as suas respectivas embaixadas para qualquer informação ou esclarecimento sobre questões relativas à imigração ou ao investimento no Ghana”.
O comunicado recomenda “aos eventuais investidores para efectuarem verificações das oportunidades de investimento no Gana para se familiarizar com os sectores da economia abertos à participação estrangeira”.
O Governo do Gana criou uma equipa especial encarregue de desalojar os mineiros ilegais cujas actividades deterioram e poluem o ambiente. Por outro lado, a China pediu, Terça-feira, ao Gana, tolerância com os seus cidadãos detidos no seu solo por exploração mineira ilegal.
O embaixador da China no Gana, Gong Jianzhong, disse à imprensa em Accra que a aplicação da lei sobre a exploração mineira ilegal no Gana deve ser feita com humanidade.
O diplomata, que acompanhou uma delegação chinesa ao Gana conduzida pelo director-geral adjunto encarregue dos Negócios Estrangeiros, Qiu Xuejun, para discutir a recente operação de repressão contra os mineiros ilegais que deteve cidadãos chineses, pediu ao Governo para tratar os seus compatriotas com humanidade, proteger os seus bens e garantir a sua segurança.