Danny Jordaan, presidente do comitê de organização da Copa do Mundo da África do Sul, afirmou durante uma visita a Londres que o futuro econômico dos estádios após o evento dependerá do uso por parte das equipes de rugby.
“Queremos que os estádio sejam viáveis, e isto só será possível se o rugby se deslocar para os novos estádios. Eu acredito que isto acontecerá. Os estádios atuais de rugby foram construídos nos anos 50”, explicou Jordaan. Mas a tarefa parece mais complicada que o previsto.
Em Durban, por exemplo, o novo estádio Moses Mabhida, que custou mais de 400 milhões de dólares, fica muito próximo do Kings Park, o local em que joga a equipa de rugby Sharks e que já anunciou não ter a intenção de mudar de casa.
O mesmo acontece na Cidade do Cabo, onde o novo estádio Green Point não interessa aos Stormers nem ao Western Province, duas equipes de rugby que já anunciaram que preferem permanecer no centenário Newlands.
A Copa da África do Sul será disputada em 10 estádios do país, cinco reformados e cinco construídos após anos de obras bilionárias.