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Fundos condicionam ordenamento territorial

A falta de fundos, por parte do Concelho Municipal da cidade de Cuamba, na província do Niassa, está condicionar a implementação do projecto de ordenamento territorial, considerado muito importante não somente em termos de organização habitacional, como também para a instalação, em sítios apropriados, de projectos virados para o desenvolvimento da urbe.

Ana Mauro, substituta do presidente daquele município, um dos mais importantes da zona norte do país, falando recentemente à nossa Reportagem naquele ponto do país, afirmou que o esboço do plano de ordenamento territorial encontra-se concluído e apenas carece de financiamento.

Talvez arranquemos nos próximos tempos a implementação desse plano com o possível financiamento com Millennium Chllenge Account Moçambique, que já prometeu o desembolso dos fundos.

A implementação do plano já devera ter começado há bastante tempo não fosse este facto condicionante, mas a aredito que possamos concretizá-la mercê da intervenção da MCA, disse a substituta do presidente do município de Cuamba.

Segundo a nossa fonte, a falta da execução do referido plano faz com que se registem situações relacionadas com a ocupação desordenada de solos, isto é, cada um construa a sua casa, barraca, oficina e outras infra-estruturas sem ter em conta a postura camarária.

Todavia, segundo acredita a nossa entrevistada, o plano de ordenamento territorial da cidade de Cuamba é visto como um instrumento importante que, a ser implementado, vai dar outra dinâmica à vida sócio-económica daquela edilidade considerada a capital económica da província do Niassa.

O que acontece é que qualquer cidade não pode desenvolver-se de forma adequada sem um plano de estrutura. Por isso, temos vindo a trabalhar no sentido de conseguir outros parceiros que nos possam ajudar a implementar o nosso plano aqui em Cuamba, anotou Ana Mauro.

Contudo, e enquanto tal plano não é executado, as autoridades camarárias locais, dizem que têm trabalhado junto dos munícipes, no sentido de disciplinar, por exemplo, a prática de comércio nos mercados, construção de barracas e outras infra-estruturas importantes.

No quadro da criação de melhores condições para a venda da carne naquela urbe, o município tem já na carteira a construção de um matadouro.

Neste momento, a carne que é consumida naquela urbe apresenta péssimas condições de conservação, devido, em parte, aos moldes rudimentares de abate de animais, como vacas e cabritos, o que põe em risco a saúde pública.

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