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Funcionários da Mercedes criticam o contrato de Schumacher

O comitê de funcionários da Mercedes (grupo Daimler) manifestou indignação com o contrato que a nova escuderia de Fórmula 1, com o nome da montadora, assinou com o piloto alemão Michael Schumacher.

Segundo a imprensa alemã, a Mercedes pagará sete milhões de euros anuais ao sete vezes campeão mundial, que na quarta-feira anunciou o retorno às pistas pela nova escuderia Mercedes (a antiga Brawn) por três anos, depois de três anos de aposentadoria. “Para as pessoas é difícil digerir e para muitos colegas é inimaginável”, declarou Uwe Werner, diretor do comitê de funcionários da fábrica da Mercedes em Bremen, noroeste da Alemanha, ao jornal Frankfurter Rundschau.

“Os trabalhadores haviam entendido que a Mercedes abandonara o mercado da Fórmula 1”, acrescentou. A Daimler decidiu no início do mês transferir parte da produção do modelo Classe C para os Estados Unidos para reduzir custos. “Nos vendem isto como um investimento de longo prazo”, afirmou Werner, para quem os motivos alegados pela diretoria não são convincentes.

“Tudo isto aumentará a venda de veículos e vai atrair a atenção de muitas pessoas para a qualidade da estrela, símbolo da empresa”, disse o diretor da divisão esportiva da Mercedes, Norbert Haug, ao canal público ZDF.

“Sabemos muito bem onde investimos nosso dinheiro”, completou. Mas Ferdinand Dudenhöffer, especialista em automobilismo da Universidade de Duisburgo-Essen, explica que a participação da Mercedes na Fórmula 1 não é rentável porque “representa custos para o grupo que não estão vinculados a possíveis faturamentos”.

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