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Funcionário da Saúde em Nampula “retém” chaves do armazém de oxigénio

Um funcionário do Hospital Central de Nampula (HCN), no Norte de Moçambique, ausentou-se do seu posto de trabalho levando consigo as chaves do armazém de oxigénio e paralisou, por uma hora, quase todas as actividades daquela unidade sanitária.

Na sua ausência, as botijas de gás distribuídas pelas rampas do HCN esgotaram e havia necessidade de serem substituídas, o que não foi imediatamente possível porque o fiel de armazém sumiu sem dar qualquer satisfação aos seus colegas.

Para evitar que os pacientes ficassem prejudicados, alguns profissionais comunicaram o problema às estâncias superiores do mesmo hospital.

O director-geral do HCN, Moisés Lopes, confirmou a paralisação de actividades entre os dias 24 e 25 de Dezembro passado. Explicou que o funcionário que teria desaparecido com as chaves, “para além de ter a responsabilidade de controlar o armazém, cabe-lhe a tarefa de monitorar a distribuição do oxigénio pelas rampas de todos os sectores e trocar as botijas vazias”.

Segundo ele, não houve prejuízos porque os técnicos de saúde aperceberam-se a tempo de que o oxigénio não chegava às enfermarias. O funcionário em causa foi transferido para o outro sector.

Num outro desenvolvimento, o nosso entrevistado fez saber que está em curso uma negociação com a empresa Moçambique Gás (MOGÁS) no sentido de se instalar um tanque de maior capacidade no HCN até finais do ano em curso.

Com a concretização deste plano, os custos de transporte deste produto vão reduzir. Neste momento realiza-se, por semana, três viagens de camião até ao Porto de Nacala para garantir o stock.

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