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Frelimo perturba actividades do MDM

Os nossos correspondentes reportaram, um pouco por todo o pais, ocasiões em que secretários de bairros retiraram as bandeiras do MDM, alegando que foram içadas sem a devida autorização pelas estruturas locais. Com o início da pré-campanha, grupos culturais compostos por pessoas usando camisetas e capulanas com símbolos do partido Frelimo têm perturbado as actividades do MDM.

Nos meandros do partido Frelimo, a estratégia foi baptizada com o nome de “tratamento de choque à oposição” em que grupos culturais do partido são preparados para perturbar, ao máximo, a comunicação entre os candidatos da oposição e seus membros e simpatizantes, entoando canções e batucadas. Na sua mais recente visita à província de Gaza (24 de Agosto), Deviz Simango foi recebido, para além dos seus membros, por 20 indivíduos ostentando bandeiras da Frelimo, com toques de batucadas e cânticos.

Na sede do MDM, junto a EN1, onde Daviz Simango era aguardado pelos simpatizantes, o grupo da Frelimo agrupou-se nas proximidades cantando e tocando batuques. Na véspera, um grupo desconhecido, tentou incendiar, na madurgada do dia 23 de Agosto, a sede do MDM com recurso a botija de gás. O fogo foi debelado por alguns membros do MDM que dormiam no local.

Antes deste episódio, a 19 de Agosto, o secretário de bairro tinha mandado retirar a bandeira do MDM da sua sede provincial, alegadamente porque não tinha se apresentado às autoridades. Lembre-se que quando o MDM oficializou a sua sede da cidade de Maputo no Xipamanine e içou a sua bandeira, no mesmo dia, o partido Frelimo usou as instalações do círculo do bairro (estrutura de base do Conselho Municipal) para içar a sua bandeira.

Numa das paredes do interior do local onde funciona o círculo do bairro de Xipamanine estão coladas duas fotografias, uma do presidente cessante do conselho Municipal da Cidade de Maputo, Eneais Comiche, outra do actual edil, David Simango, e um cartaz ostentando “vota Frelimo”.

Na noite de sexta para Sábado (28/29 de Agosto), a sede do MDM da cidade de Maputo foi vandalizada por desconhecidos, disse Constantino Xiguemane e Agostinho Macuacua, chefe de informação e delegado político respectivamente.

Os individous arrombaram as duas protas, uma de grades e outra de madeira, introduziram-se no interior e retiraram a bandeira da República de Moçambique, deixando tudo o que continha, inclusive a bandeira do movimento que, na naltura, se encontrava no local junto da bandeira da República.

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