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Frelimo confirma diálogo com Renamo

O membro da Comissão Política da Frelimo, Manuel Tomé, reitera que os contactos entre o seu partido e a Renamo enquadram-se num diálogo político e não em negociações, como tem insistido a “perdiz”.

Tomé disse que tais contactos políticos demonstram a natureza de abertura da Frelimo ao diálogo, podendoo fazer não apenas com o seu arqui-rival político, mas com outras formações políticas comprometidas com o desenvolvimento do país.

A Renamo tem-se queixado que o governo da Frelimo não está a honrar com partes das cláusulas constantes do Acordo Geral de Paz , prometendo baterse até que o seu adversário “respeite” o que foi acordado e que pôs fim os 16 anos de guerra em Moçambique.

A fonte acrescentou, contudo, haver assuntos não renegociáveis, não tendo especificado tais assuntos, apesar de solicitado a avançá-los.

A Frelimo terá, aparentemente, cedido às pressões da Renamo para iniciar com o diálogo/negociações, pois desde as últimas eleições gerais, que deram uma larga vantagem à “maçaroca” e seu presidente, Armando Guebuza, que a “perdiz” tem insistido em negociações políticas.

Mas, Manuel Tomé afastou essa presunção, explicando que o que nós queríamos é saber o que, exactamente, a Renamo pretendia, por isso, com a abertura que caracteriza o nosso partido, aceitamos ir ao diálogo.

O Acordo Geral de Paz teve um período de vigência e algumas cláusulas do mesmo estão salvaguardadas pela legislação existente, continuou, contradizendo- se, mais adiante, dizendo que não entro em detalhes para não prejudicar o próprio diálogo, uma vez que afirmara, inicialmente, que não dispunha de dados específicos por estar ausente de Maputo.

Manuel Tomé esteve durante três dias em Nampula, no quadro das actividades partidárias como cabeça de lista dos deputados da Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Nampula e como chefe da brigada central do partido destacada para aquele maior círculo eleitoral do País.

Dentre os vários aspectos positivos que disse ter constatado no terreno, como sinais assinaláveis no combate à pobreza, o desenvolvimento económico e boa implementação do programa quinquenal, Tomé destacou o aumento do número de membros na província, sendo actualmente 521 mil.

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