produção doméstica do frango apenas satisfaz cerca de 57 por cento das necessidades dos consumidores moçambicanos, segundo, revelou, uma fonte do Ministério da Indústria e Comércio.
“Os níveis actuais de produção não justificam o banimento das importações”, disse justificando a necessidade de os grandes importadores como A&L Enterprises, Delta Trading, Procongel, Moçambique Terra Mar, Africom, Marin Trading e Grupo MBS continuarem a importar o frango.
A fonte reconheceu que a produção nacional apesar de estar em franco desenvolvimento e ainda não satisfaz as necessidades de consumo local, tendo exemplificado na ocasião, que de Janeiro a Março do ano passado, foram produzidos 4050 frangos contra 8100 necessários.
Numa clara defesa pelo produto nacional, a fonte , disse que as importações estão sujeitas a taxas aduaneiras de 20 porcento que incidem sobre o preço agravado com os 17 porcento do IVA, mas, mesmo assim, há momentos em que os preços de venda ao público são ligeiramente baixos comparados com os da produção.
“Nos últimos anos, os avicultores nacionais têm vindo a se queixar da forte concorrência de frangos importados”, disse apontando a concorrência do frango importado do Brasil, a produção oportunista por ocasiões de Quadras Festivas e liberalização do mercado no futuro, como principais desafios do mercado avícola nacional.
Segundo afirmou, para minimizar a situação o governo reintroduziu a inspecção no embarque, reduziu o prazo para entrada de frangos congelados no país, de 6 para 3 meses, contados a partir da data do abate até a chegada em Moçambique.
Presentemente, a fonte referiu que as autoridades competentes estão a intensificar acções no sentido de assegurar que o produto que entra no país esteja certificado e tenha a aprovação da política de concorrência.