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França investiga um segundo voo Rio-Paris perturbado na zona do acidente de Junho

As autoridades francesas abriram investigação sobre as causas de um acidente com um Airbus A330 da Air France, no dia 29 de Novembro, no mesmo lugar em que teria caído o AF447 que voava entre Rio e Paris no dia 1º de Junho. O Escritório de Investigação e Análises (BEA) “abriu uma investigação sobre o ocorrido no dia 29 de Novembro, indicou este órgão oficial em seu site.

A análise deste incidente pode ajudar a esclarecer, também, o que aconteceu em 1º de Junho”, declarou. Em 29 de Novembro, a aeronave da Air France enviou uma mensagem de urgência – um mayday – antes de pegar altitude para evitar uma zona de muito forte turbulências acima do Atlântico. Segundo a Air France, que prestou contas das manobras deste voo em seu site, os pilotos não emitiram o chamado porque achavam realmente que nao estavam em perigo, mas para advertir as demais aeronaves na área, na falta de uma resposta do controle aéreo.

Segundo um funcionário da Air France do sindicato Alter, Christophe Pesenti, o piloto não fez nada de incoerente, nem de sensacional. Mesmo se é muito raro lançar um “mayday”, ele considerou que, nesta situação precisa, isto parece lógico para advertir os aviões vizinhos, em caso de não cobertura do radar, como é o caso nesta zona do Atlântico, – e de não resposta do controle aéreo. Neste novo incidente, podemos pensar que teremos elementos válidos em 17 de Dezembro, durante a apresentação do segundo relatório de investigação sobre o AF447, indicou à AFP uma porta-voz do BEA.

Segundo o Le Figaro, os sensores Pitot da aeronave que passaram pelas turbulências de 29 de Novembro não teria sofrido nada. O BEA não quis confirmar nem negar esta informação. Os Pitot, que forneceram medidas de velocidade incoerentes sobre o voo AF447, podem ter tido papel importante no acidente de 1º de Junho, mas não são a causa, dizem os investigadores. O jornal francês afirmou que a terceira fase de pesquisas, no mar, e das caixas pretas, determinantes para explicar as causas do acidente, deve começar no início da primavera (no Hemisfério Norte)

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