Uma gigantesca equipa de cientistas da França deverá iniciar, em Agosto deste 2014, uma série de trabalhos de investigação científica ao longo do Canal de Moçambique para apoiar acções de identificação e inventariação das potencialidades económicas e científicas das águas nacionais.
A iniciativa visa apurar o tipo de solos, potencial faunístico e ainda descobrir outras fontes de riqueza que possam ser úteis à actividade científica e contribuir para acelerar o desenvolvimento socioe-conómico de Moçambique, segundo Serge Segura, embaixador da França no país.
De acordo com o diplomata, os trabalhos deverão ter uma duração de três anos, sendo que se inserem no âmbito do acordo de cooperação existente entre os dois países em matéria de investigação científica.
O embaixador francês falava esta terça-feira, em Maputo, à margem do início da semana de debates científicos sobre Ciências Marinhas que decorre até sexta-feira próxima. Durante o encontro vão ser dabatidos temas como segurança marítima, impactos das mudanças climáticas no mar e litoral do Canal de Moçambique.
Refira-se que o evento conta com a participação de cerca de 50 investigadores nacionais e da Franca e é organizado pela embaixada francesa em parceria com o Instituto do Mar e Fronteiras, Instituto Superior de Relações Internacionais e Centro Cultural Franco-Moçambicano.