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Forças de defesa da swazilândia matam um cidadão moçambicano

Um agente das Forças de Defesa do vizinho Reino da Swazilândia matou, sexta-feira, um cidadão de nacionalidade moçambicana, de 52 anos de idade, que supostamente tentava atravessar ilegalmente a fronteira com destino àquele país.

O acto infeliz sucedeu cerca das 19 horas da última sexta-feira, quando o visado e um outro seu acompanhante, aparentando 30 anos de idade tentavam fugir dos agentes do exército que guarneciam a linha fronteiriça.

Segundo o porta-voz das forças de defesa, Khanya Dlamini, os dois homens que tentavam atravessar a linha de fronteira atacaram um soldado armado que, na circunstância, guarnecia o espaço comum entre os dois países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Dlamini disse, por outro lado, que uma vez derrubada a rede de fronteira do lado moçambicano, os dois homens tiveram facilidade de acesso tendo, para o efeito, cortado a rede.

“Na altura em que tentavam atravessar a fronteira, um agente das forças de defesa escondido na mata e armado os assistia. Já no interior da Swazilândia ele tentou detê-los, mas eles fugiram e devido a escuridão ele não sabia se estariam armados ou não e começou a procurar por eles”, explicou Dlamini.

Enquanto procurava pelos fugitivos, o soldado foi surpreendido de traz e tendo de seguida se envolvido numa luta com um dos homens.

Segundo o porta-voz, os ilegais tentaram arrancar a arma que o soldado trazia. Durante os confrontos, um outro moçambicano envolveu-se na luta, mas ambos não conseguiram tirar a arma do soldado e foi durante as escaramuças que o militar accionou o gatilho tendo a bala atingido um dos homens na perna esquerda.

“Ambos caíram, mas o soldado conseguiu manter a posse da arma e enquanto isso o outro encetou uma fuga”, disse Dlamini, citado pelo jornal “Times of Swaziland”.

As autoridades do reino da Swazilândia trataram de chamar a polícia e o ferido foi evacuado ao hospital “Good Shepherd”, mas viria a perder a vida pelo caminho.

Os soldados encontraram uma pasta com vários artigos de roupa e um bilhete de identidade que permitiu concluir que a vítima era de nacionalidade moçambicana.

Todavia, a oficial de Relações Públicas da Polícia do Reino da Swazilândia, Wendy Hleta, disse que a corporação está a investigar o assunto.

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