O Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) estima em cerca de 240 mil o número de pessoas que se encontram em situação de insegurança alimentar em Moçambique.
A situação, segundo a coordenadora do SETSAN, Marcela Libombo, melhorou ligeiramente compativamente ao ano passado em que o universo de pessoas necessitando de apoio de emergência cifrava os 350 mil.
Libombo, citada pela Rádio Moçambique (RM), emissora pública, referiu que as províncias de Tete, no centro do país, bem como Maputo, Gaza e Inhambane, no sul, são as que apresentam um quadro mais crítico no âmbito da segurança alimentar.
A subnutrição crónica é um dos problemas mais preocupantes no momento, apesar de haver um crescimento considerável da produção agrícola.
Esta doença atinge 35 por cento da população moçambicana, estimada em cerca de 22 milhões de habitantes.
A irregularidade das chuvas é apontada como a principal causa da falta de alimentos devido ao seu impacto na produção agrícola no país.