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Fístula obstétrica assola mais de 95 mil mulheres em Moçambique

Cerca de cem mil mulheres sofrem de fístula obstétrica no território moçambicano, segundo Hélder Miranda, médico do Hospital Central da Beira, na província de Sofala, para quem aquela unidade sanitária operou com sucesso, entre 2010 e 2013, 300 mulheres provenientes das províncias de Tete, da Zambézia e Manica.

A fístula obstétrica é uma enfermidade causada por uma lesão contraída por algumas mulheres durante o período da gravidez e trabalho de parto. Dentre várias causas constam, parto prolongado, falta de consultas pré-natal e partos extra-institucionais sem o acompanhamento de profissionais de saúde. Em Moçambique, referia-se, em 2011, que em cada 100 mil partos, pele menos três a quatro mulheres tinham problemas relacionadas com a doença em alusão.

Aliás, em Outubro de 2011, Igor Vaz, cirurgião do Hospital Central de Maputo, disse, durante um encontro internacional sobre a matéria que decorreu na capital do país, que Mais de 75 mil mulheres podia estar a sofrer de fístula obstétrica. O número avançado pelo técnico de saúde era uma estimativa na medida em que não havia estatísticas exactas sobre a doença.

Hélder Miranda falava num entrevista concedida às rádios comunitárias da zona centro do país, num workshop que decorreu na cidade da Beira de 17 a 21 de Marça, promovido pelo Fórum Nacional das Rádios Comunitárias em Moçambique (FORCOM) em parceria com a WLSA Moçambique, uma Organização Não Governação.

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