O ministro moçambicano da defesa, Filipe Nyusi, acreditou, segunda-feira, em Maputo, quatro novos adidos militares da África do Sul, Botswana, Brasil e Índia.
Trata-se de Willus Nkosi, Thapelo Mukani, Luiz Fortes e Prashant Chowdhry, da Africa do Sul, Botswana, Brasil e Índia respectivamente, que deverão permanecer em Moçambique por um período de dois a quatro anos.
Refira-se que Prashant Chowdhry é o primeiro adido de defesa da Índia em Moçambique. Falando a imprensa minutos após o término do evento, o director nacional adjunto de política de defesa, Manuel Mazuze, referiu que a acreditação de adidos de defesa constitui momento para fortalecer a cooperação existentes com os seus respectivos países na área militar.
Sobre a acreditação do adido de defesa da Índia, facto que ocorre pela primeira vez, Mazuze disse isso constituiu um sinal do elevado nível de cooperação existente entre aquele país asiático e Moçambique no domínio da defesa.
“A Índia é um país com o qual partilhamos o Oceano Índico e há muitos anos que temos vindo a manter uma boa cooperação. A vinda de um adido da Índia, mostra o elevado nível de cooperação do domínio da defesa”. Mazuze explicou que com a África do Sul, Moçambique mantém boas relações de cooperação no domínio militar.
“Temos boas relações com a Africa do Sul e a sua história coincide com a moçambicana. Lutamos em conjunto contra o apartheid e a acreditação do novo adido é efectivamente um momento para fortalecer a cooperação” referiu.
Em relação ao Brasil, o interlocutor referiu que a cooperação incide na formação de quadros. “O Brasil tem estado a apoiar-nos nos desafios que enfrentamos no sector da defesa, sobretudo na formação de quadros” sublinhou.
Com relação ao Botswana, Mazuze referiu que “mantemos boas relações a todos os níveis e, sobretudo na segurança. O Botswana tem interesses porque Moçambique é um país geograficamente bem localizado e as nossas relações de defesa estão muito mais reforçadas” disse.
