Prince Jackson, filho mais velho do cantor Michael Jackson, deve depor, esta Quarta-feira (26), no processo movido pela sua família contra a produtora de shows AEG Live, disse um advogado da família.
O depoimento do adolescente, de 16 anos, ocorre quatro anos e um dia depois de Jackson morrer por causa de uma overdose de medicamentos, aos 50 anos. Na época, o chamado “Rei do Pop” preparava-se para uma série de shows que seriam realizados pela AEG em Londres.
Os executivos da empresa, o cozinheiro de Jackson e o coreógrafo dos shows já depuseram no processo civil, que começou em Abril. A família alega que a produtora agiu com negligência ao contratar o médico Conrad Murray para acompanhar o cantor. Em 2011, Murray já foi condenado por homicídio culposo, uma vez que administrou a dose letal de sedativos a Jackson.
Durante o actual processo, testemunhas têm dito que, nos seus últimos meses, Jackson estava tão fraco que tinha dificuldades para executar as danças e lembrar-se das letras de músicas. A AEG alega que não contratou Murray nem supervisionava o seu trabalho, e que Jackson já tinha problemas de dependência anos antes de ser contratado pela empresa.
A produtora argumenta também que não tinha como saber que Murray poderia representar um risco para o cantor. A mãe de Jackson, Katherine, de 83 anos, aparece como autora da acção, junto com os três filhos do cantor – Prince, Paris e Blanket.
Este mês, Paris, de 15 anos, foi internada num hospital depois de uma aparente tentativa de suicídio. O facto levou um juiz de Los Angeles a solicitar uma investigação judicial a respeito da “saúde, educação e bem estar” da jovem. Perry Sanders, advogado de Katherine Jackson, disse que o juiz decidiu não alterar a situação de custódia da menina.
