A McLaren foi hoje banida do Mundial de Fórmula 1 por três corridas, pelo facto de os seus pilotos e responsáveis terem mentido aos comissários no Grande Prémio da Austrália. A pena, no entanto, só será aplicada caso surjam novos elementos sobre este caso ou se a equipa cometer novas infracções nos próximos 12 meses. “A punição é uma suspensão da equipe para três corridas do Mundial de Fórmula 1”, indica um comunicado da FIA.
A McLaren foi desclassificada no GP da Austrália por ter escondido a verdade sobre uma ultrapassagem do italiano Jarno Trulli (Toyota) sobre o britânico Lewis Hamilton enquanto o ‘carro-madrinha’ da prova estava na pista. No GP de Malásia, alguns dias depois, interrogados pela FIA, Hamilton e Dave Ryan, diretor esportivo da equipe, mantiveram suas versões, com o campeão mundial afirmando que sua equipe não tinha dado a ele a instrução de deixar Trulli passar.
Por fim, graças aos registros de rádio da prova, a FIA conseguiu determinar que Ryan havia dito a Hamilton de deixasse Trulli passar. O italiano foi recolocado no 3º lugar do GP da Austrália, posição em que Hamilton havia terminado a prova.
Depois disso, Hamilton pediu desculpas e Ryan foi demitido. A postura adotada pelo chefe da equipe Martin Whitmarsh nesta quarta-feira diante da FIA, sem advogado, causou uma impressão positiva à FIA. A federação se mostrou mais clemente para preservar o início da temporada da Fórmula 1 na Europa.
Os dois próximos Grandes Prêmios do calendário serão os da Espanha, no dia 10 de maio em Barcelona, e o de Mônaco, em 24 de maio, vencido no ano passado, sob chuva, por… Lewis Hamilton.