As autoridades militares moçambicanas garantem estar tudo a postos para o arranque, próxima Segunda-feira, do Exercício Militar da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa – CPLP, denominado FELINO- 2009, que nesta décima edição tem lugar em Moçambique. Para participar no FELINO – 2009, algumas delegações já se encontram em Maputo, esperando-se a chegada de outras até ao final da semana.
Esta garantia foi dada Quinta-feira ultima, em Maputo, pelo oficial de Informação Pública do FELINO – 2009, o capitão-tenente, Bernardo Nakatembo, durante uma conferência de imprensa, que serviu para anunciar oficialmente a realização do exercício militar dos países falantes do português. Este evento vai decorrer na Escola de Sargentos “General Alberto Chipande”, no Distrito de Boane, Província do Maputo, Sul do país, de 24 a 29 de Agosto corrente.
Segundo Nakatembo, os militares da CPLP efectuarão exercícios de Postos de Comando, com recurso a computadores. “Estes exercícios, que se realizam anualmente desde o ano de 2000, em regime rotativo, têm por objectivo treinar as Forças Armadas da CPLP, em termos de planeamento, conduta e controlo de operações de Apoio à Paz e de Ajuda Humanitária, dando uma resposta eficaz a uma situação específica de crise”, explicou a fonte.
Exceptuando a Guiné-Bissau, todos os outros membros da CPLP confirmaram a sua participação no FELINO – 2009, cuja organização foi delegada a Marinha de Guerra de Moçambique. Integram a CPLP Moçambique, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor- Leste.
Esta e a segunda vez que Moçambique acolhe este tipo de operações. A primeira foi em 2003. Em 2004, o palco foi Angola enquanto Cabo Verde organizou os exercícios de 2005. Coube ao Brasil e São Tomé e Príncipe a organização das edições 2006 e 2007 respectivamente, tendo Portugal voltado a acolher os exercícios de 2008. Angola também voltará a acolher estes exercícios em 2010 e Guiné-Bissau, em 2011.
Neste evento, Moçambique, como país organizador, terá mais de 60 militares entre oficiais, sargentos, praças e pessoal civil, com destaque para o pessoal do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).