As vitórias de Roger Federer e Novak Djokovic na primeira jornada do Aberto da França deixaram os dois tenistas a meditarem, por causa dum recorde batido pelo suíço, e doutro resultado histórico procurado pelo sérvio.
Federer igualou-se a Jimmy Connors com um recorde de 233 vitórias em torneios do Grand Slam, ao derrotar o alemão Tobias Kamke (6-2, 7-5, 6-3).
Djokovic passou sem dificuldades pelo italiano Potito Starace (7-6, 6-3, 6-1), e em seguida falou sobre a pressão que enfrenta para tornar-se o primeiro homem em 43 anos a possuir simultaneamente os quatro títulos do Grand Slam.
“A situação em que me encontro, este ano, antes de Roland Garros é a de fazer história se eu chegar até o final”, disse ele em entrevista colectiva.
“Mas, vejam, isso não me dá uma pressão negativa adicional; realmente acho um desafio e algo a abraçar e desfrutar.”
Djokovic agora enfrenta o esloveno Blaz Kavcic, que eliminou Lleyton Hewitt, ex-campeão do Aberto dos EUA e de Wimbledon, com um 7-6, 6-3, 6-7, 6-3.
Afectado por lesão, o australiano disputava o torneio como convidado. Federer busca o 17º título em 50 Grand Slams disputados.
“Obviamente, gosto dos grandes torneios. Tive muito sucesso durante muito tempo, e já igualar aquele recorde (de Connors) aos 30 anos de idade é bastante incrível, então estou muito feliz.”
“Quando olhas para torneios assim e recuas um pouco, percebes que estás a jogar há bastante tempo. Quando comecei, gostava de jogar contra aqueles jogadores famosos que eu costumava ver na TV. Agora estou a jogar contra tenistas mais jovens, uma nova geração. Também é muito bom.”
O próximo adversário de Federer será o romeno Adrian Ungur, que derrotou o argentino David Nalbandian (6-3, 5-7, 6-4, 7-5). Federer e Djokovic podem enfrentar-se nas semifinais.
