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Federação de Patinagem promete recorrer contra decisão do CIRH

A Federação Moçambicana de Patinagem (FMP) promete recorrer contra a decisão tomada pelo Comité Internacional de Hóquei em Patins (CIRH) de retirar do país o direito de realizar a 40ª edição do Mundial de 2011, do Grupo “A”. Nicolau Manjate, vice-presidente da federação, disse, em conferência de imprensa, que a decisão do CIRH colheu de surpresa tanto a agremiação quanto a comissão organizadora, uma vez que trabalha sem mãos a medir na criação de condições para a prova.

O Comité Internacional de Hóquei em Patins, através do seu presidente, Harro Strucksberg, emitiu, esta segunda-feira, uma carta dirigida ao presidente da modalidade no país, onde comunica o cancelamento da 40ª edição do mundial por falta de garantias do governo.

Para o mundial de hóquei, que seria o primeiro da modalidade acontecer no continente, estavam eleitos três grandes pavilhões para acolher as competições (Maxaquene, Desportivo e Académica), contudo os trabalhos de reabilitação que deviam estar já em curso ainda nem sequer têm data para o começo. Segundo Manjate, a federação teve sempre um canal de diálogo com o CIRH, através do qual devia ter sido informada da decisão, porquanto Moçambique até transferiu 20 dos 60 mil dólares americanos, exigidos como garantia.

A fonte, que não foi capaz de revelar o verdadeiro custo financeiro necessário para remodelar todas as infra-estruturas desportivas para a prova, disse, contudo, que o país precisa 5.6 milhões de meticais (o dólar equivalente a 34 mil meticais) para a preparação da selecção, sem também adiantar a fasquia deste montante que já foi colectada.

A preparação da selecção inclui um torneio em Julho próximo, uma deslocação a vizinha África do Sul para treinos competitivos e, em Janeiro e Fevereiro 2011, um estágio em terras lusas, mas ao que tudo indica este roteiro de actividades está em risco de falir se não tiver falido, com a retirada da organização. Mesmo perante este contratempo, Nicolau Manjate disse estar optimista quanto a uma possível mudança de decisão do CIRH e a devolução do torneio internacional ao país.

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