Cerca de 700 mil alunos vão estudar ao relento durante o ano lectivo de 2011, devido à escassez de salas de aula, indicou, quarta-feira, o Ministro da Educação, Zeferino Martins, citado pela Agência Lusa.
Segundo o ministro, apesar do esforço financeiro que o Governo tem realizado para expandir a rede da educação, o drama da falta de salas de aulas vai continuar este ano, “mantendo uma tendência estacionária dos últimos anos”.
“Tenho muita pena que muitas crianças vão continuar a estudar ao ar livre, mas prefiro isso a deixar que as crianças fiquem em absoluto em casa”, sublinhou Martins.
Segundo o Ministro, a principal causa deste facto ter a ver com o orçamento restritivo que prevalece para o sector que dirige. Enquanto isso, o Ministério da Educação decidiu prorrogar, até sexta-feira, o período das matrículas referentes ao presente ano lectivo, cujo término estava previsto para esta quarta-feira.
Segundo Zeferino Martins, a prorrogação surge pelo facto de ainda estarem disponíveis ao nível nacional, cerca de 70 mil vagas por preencher para a 1ª, 6 ª, 8ª e 11ª classes.
Luto adia arranque das aulas O Ministério da Educação (MINED) anunciou esta quarta-feira a alteração da data para o arranque do ano lectivo de 2011, do sistema nacional de ensino.
O início das aulas estava previsto para 14 de Janeiro corrente, contudo, devido ao luto nacional, decretado para os dias 14 e 15, em memória de Malangatana Valente Ngwenya, o MINED decidiu alterar para 17 de Janeiro.