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Cheias: Falta comida e medicamentos em Massangena e Chókwè

Cerca de dezasseis mil pessoas de vários povoados do distrito de Massangena, na província de Gaza, Sul de Moçambique, não têm onde adquirir comida porque as estradas foram cortadas pelas cheias. Todos os estabelecimentos comerciais esgotaram as suas reservas alimentares. As unidades sanitárias também registam roptura de stocks de medicamentos básicos.

O administrador do distrito de Massangena, Virgílio Pene, confirmou o facto à Rádio Moçambique e declarou que a vida está muito difícil naquele ponto agora isolado do resto da província e do país. Urge apoiar os habitantes.

Entretanto, Pene garantiu que esta quinta-feira (31) partiu de Xai-Xai, com destino a Massangena, via aérea, o primeiro lote de três toneladas de víveres e medicamentos.

Relativamente à cidade de Chókwè, também na província de Gaza, há relatos de que mais de 10 mil pessoas que se encontravam albergadas nos centros de acomodação, em consequência das cheias que para além de destruir infra-estruturas e matar e desalojaram milhares de famílias, abandonaram esses lugares na tentativa de regressar às suas casas. Todavia, estão a passar fome.

Marina Rugunate disse ao @Verdade que essas pessoas abandonaram os centros de acomodação porque não estão habituadas à vida de “aquartelamento” e querem cuidar dos seus lares. Porém, o saneamento do meio ainda é deveras precário. “A vida em Chókwè ainda está parada. Muita gente está a morrer de fome. Comem alimentos sujos e deteriorados que se encontravam nos armazéns dos comerciantes.”

Enquanto isso, o director distrital da Saúde, Mulher e Acção Social em Chókwè, Luis Nhala, declarou à rádio pública do país o cenário é preocupante e pode concorrer para o surto de diarreias e cólera.

Neste contexto, pediu a intervenção das autoridades municipais, policiais e outras a quem o assunto interessa para agir no sentido de evitar o pior nos próximos dias.

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