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Falso alerta do ébola na Bélgica

Uma cidadã da Guiné Conacri, de 70 anos, apresentando sintomas da febre hemorrágica do ébola foi hospitalizada, terça-feira (19), durante algumas horas na clínica “Notre Dame de Marcinelle” na Bélgica, antes de se confirmar que não estava infectada, soube-se de fonte hospitalar.

Chegada à Bélgica, há três dias, proveniente de Conakry, a septuagenária apresentou-se na Casa Comunal onde ficou subitamente maldisposta. Alertados, os motoristas de ambulâncias vestidos de combinações de protecção transportaram-na para o hospital onde efectuou exames apropriados que mostraram finalmente que não estava infectada pelo vírus do Ébola.

Contudo, a imprensa interroga-se sobre a eficácia da cadeia de controlo sanitário desde o aeroporto de Conakry onde os agentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) medem a temperatura dos passageiros antes do embarque.

Também à chegada são efectuados controlos médicos no aeroporto de Zaventem, na Bélgica, nos passageiros provenientes dos países afectados pelo vírus do Ébola. Nenhum hospital na Bélgica tem salas equipadas para receber as pessoas infectadas pelo Ébola, e os pacientes detectados são transportados para a vizinha Holanda.

Entretanto, o hospital Père Damien de Ostende anunciou que o jovem guineense de 13 anos, isolado, terça-feira, não está infectado pelo vírus do Ébola. “A sua temperatura baixou para 37 graus”, indicou à imprensa o médico Mario Schumgers.

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