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Fábrica de processamento de cereais arranca em Fevereiro em Tete

A fábrica de processamento de cereais de Ulónguè, distrito de Angónia, na província central de Tete, avaliada em 6.8 milhões de dólares americanos desembolsados pelo Estado moçambicano, entra em actividade nos finais de Fevereiro próximo.

Ainda no decurso deste mês, ensaios serão feitos na maquinaria e subsequente selecção da empresa que vai gerir o empreendimento para além de finalizar todas as demarches visando garantir que até 29 de Fevereiro a nova indústria esteja a funcionar.

O facto foi revelado, Quarta-feira, pelo Primeiro-Ministro, Aires Ali, no final da visita que efectuou ao empreendimento, onde destacou que a unidade industrial será gerida por privados, cuja selecção vai obedecer a um concurso.

A fonte citada pelo Jornal ‘Diário de Moçambique’, editado na cidade da Beira, província central de Sofala, disse que que o empreendimento constitui mais um impulso à agricultura, sobretudo à produção de milho, sua principal matéria-prima, sabido que tem capacidade de processar 100 toneladas por dia.

‘Como se pode ver, não será só o distrito de Angónia a ser chamado para alimentar esta fábrica. Trata-se de uma fábrica que vai consumir o milho dos outros distritos da província de Tete, o que significa que os gestores deverão entrar com acções de fomento da produção do cereal, para que não falte a principal matéria-prima’, disse Aires Ali.

As 100 toneladas de milho a serem processadas diariamente vão resultar em 86 toneladas da chamada farinha celeste e 14 de farelo. A referida indústria, quanto estiver em plena laboração, prevê empregar entre 40 a 50 trabalhadores efectivos, mas já conta com muitos sub – empregos criados.

Em paralelo, o empreendimento tem capacidade de produzir entre três a cinco toneladas diárias de rações diversas, facto que vai ajudar a resolver o problema dos criadores, que se vêm debatendo com a dificuldade de alimentar os seus animais que vezes sem conta respondida só com importações.

Aires Ali manifestou-se convicto de que aquela unidade fabril vai, também, contribuir para melhorar a comercialização. Quanto ao gestor, que deverá ser seleccionado ainda este mês, o “Diário de Moçambique” soube que o concurso não será nos moldes tradicionais.

Felizardo Arouca, administrador da Sociedade de Gestão Integrada de Recursos (SOGIR), que acompanhou a construção da fábrica, em representação do Estado, especificou que o concurso que vai apurar o gestor será feito de forma dirigida, no qual se convida empresas vocacionadas para o efeito.

“Dessas empresas vai escolher-se aquela que melhor proposta apresentar”, disse Arouca.

A unidade de processamento de cereais de Ulónguè é a primeira das três desenhadas para a região centro do país. As outras duas estão previstas para os distritos de Guro (Manica) e Namacurra (Zambézia), ambas na região centro do país.

Neste empreendimento, o Estado detém 90 por cento das acções, e os restantes 10 por cento detidos equitativamente pelas empresas EMOSE, Electricidade de Moçambique (EDM), Telecomunicações de Moçambique (TDM) e do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).

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