Uma fábrica para produção de cimento deverá entrar em funcionamento ao longo dos próximos três anos, no distrito turístico de Vilankulo, província de Inhambane, avaliada em cerca de 600 milhões de dólares norteamericanos.
O novo empreendimento estará virado para o abastecimento dos mercados doméstico e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), segundo Gerhard Bezuidenhout, director-geral da THUTHUKA GROUP LIMITED, consórcio constituído por capitais moçambicano e sul-africano.
Bezuidenhout realçou que apenas falta autorização do projecto pelo Governo moçambicano, após apresentação dos resultados do estudo de viabilidade ambiental, esperando-se que a autorização aconteça até inícios de 2011.
A fonte revelou também terem sido já abertos cerca de mil dos sete mil metros de profundidade necessários para extracção do calcário, uma das matériasprimas necessárias para produção do cimento, numa área com cerca de 94% de possibilidades de se encontrar aquele minério.
Numa primeira fase, a fábrica de cimento de Vilankulo espera absorver cerca de 400 assalariados, maioritariamente moçambicanos, segundo igualmente Gerhard Bezuidenhout, falando há dias ao Correio da manhã.
Magude
Sabe-se que também no distrito de Magude, província meridional de Maputo, será montada uma fábrica de cimento, cujas obras estão avaliadas em cerca de 78 milhões de dólares norte-americanos e a cargo de um consórcio chinês denominado África Great Wall.
O consultor do projecto, Amadi Gani, indicou sobre o novo empreendimento que em Julho próximo será feita uma consulta pública que irá culminar com o reassentamento da população a ser deslocada da zona das obras.
