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Exportação de castanha em bruto rende 100 milhões de meticais

Cerca de 100 milhões de meticais é quanto se estima que Moçambique deverá render com a exportação de castanha de caju em bruto na presente campanha agrícola 2009/2010, segundo dados do Instituto de Fomento de Caju (INCAJU).

Na mesma campanha, a produção da castanha de caju deverá ser de 95 mil toneladas, sendo a maior quantidade conseguida nos últimos três anos, de acordo com Filomena Maiopué, directora do INCAJU, apontando os factores climatéricos, o bom preço praticado junto do produtor e as campanhas de pulverização contra oídio, doença dos cajueiros, como os principais factores contribuintes para o sucesso daquela produção.

Aquela instituição, na voz igualmente de Maiopué, tem vindo a desenvolver campanhas de pulverização de cajueiros, a uma média de 4,5 milhões de árvores por ano. Em declarações ao Correio da manhã, a directora do INCAJU referiu ainda que a quantidade produzida na presente campanha agrícola deverá aproximar-se à média prevista nos planos daquela instituição ads- trita ao Ministério da Agricultura (MINAG), estimada em 100 mil toneladas/ano de castanha em bruto.

“Parte significativa daquela produção será exportada em bruto devido à insuficiente capacidade de processamento de toda a produção a ser alcançada”, realçou, estimando que cerca de 25 unidades de processamento estão activas no país, situação que coloca Moçambique no grupo de países africanos com maior capacidade de industrialização da castanha de caju, segundo ainda Maiopué.

Moçambique registou a maior produção de castanha de caju na década de 70, do século XX, altura em que foram produzidas cerca de 200 mil toneladas/ano.

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