Pelo menos duas explosões fizeram-se sentir na Manchester Arena, em Inglaterra, onde a cantora norte-americana Ariana Grande estava a dar um concerto, e de acordo com a polícia local há pelo menos 19 mortes e mais de 50 feridos.
O incidente terá ocorrido perto das 22.30 locais, logo depois de milhares de pessoas que assistiam ao concerto terem referido ter ouvido um “estrondo muito grande”.
Já posteriormente a polícia de Manchester disse que este acontecimento está agora a ser tratado como um “incidente terrorista”.
“Podemos confirmar a morte de 19 pessoas e muitas dezenas de feridos. Estamos a tratar deste assunto como um atentado terrorista. Estamos a fazer tudo o que podemos com forças de autoridade nacionais e internacionais para solucionarmos este caso. Pedimos alguma contenção da imprensa e que todos estejam vigilantes. É importante também que as pessoas evitem esta zona da Arena de Manchester”, salientou a polícia em conferência de imprensa.
Outras fontes, como a estação televisiva NBC, baseada em fontes norte-americanas, referem que as autoridades britânicas suspeitam que a explosão possa ter sido provocada por um bombista suicida.
Em declarações à BBC News, uma testemunha masculina estimou ter visto entre 20 a 30 pessoas no chão e indicou que a explosão terá acontecido fora do auditório, mas já dentro das portas do edifício, junto às bilheteiras.
A primeira-ministra britânica Theresa May, que decidiu suspender a sua campanha eleitoral, também confirmou este incidente como um ato terrorista. “Trabalhamos para determinar todo os detalhes do que está a ser investigado pela polícia como um horrível atentado terrorista”, disse a primeira-ministra que vai reunir o gabinete de emergência ainda durante esta madrugada.
