Seis soldados egípcios foram mortos por uma bomba detonada por controle remoto na península do Sinai, no Egito, este domingo 19), afirmou o Exército num comunicado.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, que também feriu cinco soldados. A bomba explodiu quando uma patrulha responsável por proteger um duto de gás natural passou pelo local, disseram as fontes de segurança.
A explosão ocorreu a sudoeste da capital provincial, Al-Arish, onde dois policiais foram mortos quando a sua patrulha foi atingida por uma granada há três dias. As forças de segurança enfrentam uma insurgência jihadista que já matou centenas de soldados e policiais desde que o Exército derrubou o presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, no ano passado depois de protestos contra o seu governo.
A maioria dos ataques foi na península do Sinai, que faz fronteira com Israel e a Faixa de Gaza. As autoridades de segurança dizem que os militantes baseados no Sinai são inspirados pelo Estado Islâmico, o ramo da Al Qaeda que controla partes do Iraque e da Síria e que quer redesenhar o mapa do Oriente Médio.
Um comandante sénior da Ansar al-Bayt Maqdis, o grupo jihadista mais mortal do Egito, disse que o Estado Islâmico aconselhou o seu movimento sobre como operar de forma mais eficaz.