O Exército e as forças policiais egípcias intensificaram os bloqueios rodoviários no norte do Sinai, como parte da caça a militantes islâmicos que sequestraram sete agentes das forças de segurança, semana passada, disse uma fonte oficial, esta Terça-feira (21).
O sequestro ocorreu, Quinta-feira, numa estrada entre as cidades de el-Arish e Rafah, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, em mais um revés para os esforços do governo egípcio para reinstaurar a lei e a ordem na península do Sinai.
A desértica região egípcia junto à fronteira com Gaza e Israel mergulhou na anarquia desde a rebelião popular que derrubou o regime autocrático de Hosni Mubarak, em 2011.
O seu sucessor eleito, Mohammed Mursi, determinou há quase um ano às forças de segurança para que contivessem a militância no Sinai, mas os militantes mostram-se resistentes, e a nova crise com reféns soma-se a outras complicações enfrentadas pelo governo, incluindo uma crise financeira e distúrbios nas ruas.
A fonte de segurança disse que o Exército e a polícia montaram novos bloqueios rodoviários e reforçaram os já existentes numa área que vai de Sheikh Zuwaid, no norte do Sinai, a al-Jura, mais ao sul.
O objectivo é impedir o envio de suprimentos e reforços para os sequestradores, segundo a fonte. O jornal estatal al-Ahram disse que as autoridades estão a tentar cercar os sequestradores, mas indicaram que tentarão antes libertar os reféns sem violência.