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Ex-rebeldes paralisam cidade costamarfinense de Bouaké

Vários soldados não armados, alguns dos quais encapuçados ou cobertos de tinta branca, paralisaram a cidade de Bouaké, antiga capital da ex-rebelião no centro da Costa do Marfim, que dividira o país em dois, reclamando oficialmente pelo avanço nos salários e melhores salários.

“Durante dois dias, vamos paralisar as principais cidades do interior. Se não tivermos o que queremos, no terceiro dia, vamos atacar as instituições bancárias”, ameaçou um funcionário baseado em Abidjan.

Estas ameaças parecem estar a ser executadas pois, desde o início da tarde de terça-feira última, soube-se que, em Abobo, uma comuna da cidade de Abidjan, ocorriam cenas similares às de Bouaké.

Carrancudos, os ex-combatentes integrados nas Forças Republicanas da Costa do Marfim e postos em casernas no Campo Comando da comuna de Abobo, decidiram paralisar tudo. Manifestaram no entanto a vontade de se reunir com o ministério da Defesa e expulsaram polícias que tentavam entrar no Campo.

O eixo conducente ao antigo campo de Akouédo, onde va?rios ex-combatentes estão hospedados, foi encerrado e foi também constada no local a presença das forças especiais na ponte De Gaulle ligada à ponte Houphouet-Boigny, no norte e no sul de Abidjan.

Cerca de oito mil ex-soldados da ex-rebelião das Forças Novas foram integrados entre 2009 e 2011 por ondas sucessivas, no efetivo do Exército regular, em conformidade com o Acordo Político de Ouagadougou.

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